Substrato.

O que funcionou, o que não funcionou e o que sempre deu certo nos nossos cinco anos de mercado

Na Substrato. a gente tem uma forma de trabalhar que, mesmo sendo reflexo de ações e ideias que desenvolvemos conscientemente, sempre nos surpreende. Isso acontece porque estamos sempre testando e tentando coisas novas… Às vezes rolam acertos, outras vezes erros, mas no fim do dia, pra gente, o que vale é continuar fazendo nosso trabalho de maneira cada vez mais bacana para todos os envolvidos.

Esse ímpeto por testes e novas ideias é um ponto importante para que a Substrato. funcione bem com clientes e funcionários, em todas as escalas. Somos um misto de produtora e agência “in-house”, com relações muito próximas e canais de comunicação internos abertos de maneira direta e bem informal. Aí está, talvez, um dos nossos grandes trunfos na construção das relações e de alguns dos nossos maiores acertos: trazer as pessoas para perto do que a gente faz, sem que exista uma exigência ou burocracia pra isso.

O que funcionou e ainda funciona

Sabe aquela história de pedir para que as pessoas vistam a camisa da empresa? Então, a gente nunca precisou fazer isso. Por meio do diálogo, algo que a gente preza tanto, as pessoas permanecem próximas da gente e sempre com a “nossa camisa”.

Quem trabalha com a Substrato. acaba, naturalmente, incorporando nossa maneira de fazer as coisas. E acreditamos realmente que isso acontece como resultado da comunicação constante e da abertura criativa que existe em nossos projetos. Entendemos as pessoas como os seres pensantes que são e sabemos que elas precisam de tempo para realizar suas tarefas, por isso nossos processos precisam ser bons para todo mundo, com autonomia e tempo de execução plausível. Pra nós, são esses pontos que geram identificação e conexão.

Essa forma de trabalho, com comunicação aberta, está diretamente ligada à realização cinematográfica independente, uma arte extremamente colaborativa que mostrou pra gente quão importante é respeitar os processos de cada um, ouvir, entender e potencializar cada profissional dentro de sua área de atuação.

Ainda sobre “vestir a camisa”, até mesmo os nossos clientes costumam se encaixar nesse quesito. Quase sempre ouvimos eles comentando que gostam da forma como conduzimos e entregamos os projetos, e isso nos faz perceber que cada equipe que trabalha ou trabalhou com a Substrato, acaba se identificando muito com o processo que criamos. O que nos leva para outro ponto importante: desde o início, nossa maior fonte de divulgação são as pessoas. Porque a gente não pensa só no resultado, a gente pensa no processo para que o todo seja bacana para todas as pontas, e elas falam sobre o quão felizes ficam ao fazer parte disso.

No decorrer disso tudo, como começamos com uma dupla de professores e realizadores de cinema, também acabamos ensinando formas otimizadas de realizar as coisas. Sabemos que não são as únicas, mas elas funcionam e deixam o trabalho, a troca e o resultado mais dinâmico e menos engessados. Algo que vai ao encontro do objetivo de gerar um ambiente onde todos consigam trabalhar bem, felizes e entregando bem.

O que não deu certo

A nossa experiência de transpor integralmente o fluxo de trabalho do cinema para a publicidade foi algo que não rolou. Hoje trabalhamos com elementos que complementam a rotina da produção publicitária, mas já sabendo que a ideia de replicar totalmente o formato de produção da ficção não funciona.

Entre os pontos que mostraram isso pra nós, estão a quantidade de pessoas envolvidas, a forma de pagamento, os valores e até mesmo algumas funções que surgem no set e no fluxo de agências. Tudo influencia e hoje a gente entende que para que os trabalhos funcionem bem, precisamos pensar cada produção no seu formato, com suas demandas e seus caminhos. Acabamos tendo um set objetivo e “reduzido” em quase todos os projetos, indo direto na solução de cada problema para executar o processo.

O que sempre fizemos e continua dando certo

Já entre os destaques dessa caminhada pelo universo da criação, um ponto que nos enche de orgulho é que as pessoas gostam de trabalhar nos nossos sets, reforçando que a nossa preocupação com o ser humano por trás da função é algo que tem efeito prático.

Entre os pontos que consideramos interessantes para que isso aconteça, o principal é a manutenção do bem-estar no set, algo que deixamos bem claro para nosso time de produção e assistentes de direção. A gente se esforça ao máximo para que todo mundo se sinta confortável e, depois de um dia no set, vá bem para casa. Planejamos o trabalho para não abandonarmos o sorriso da equipe em prol do resultado e isso pode ser visto no que cada profissional (clientes, inclusive) fala sobre os dias com a gente. Conseguimos criar algo que é bom para nossa equipe, para o cliente e pra nós.

Nossa equipe é outro ponto essencial dentro dessa dinâmica de acertos, afinal, a gente fala sobre diversidade porque somos diversos. Na Substrato. trabalham pessoas com diferentes orientações sexuais, rostos, cores, vivências e formações. Isso é algo inegociável para nós e que fazemos de forma ativa, buscando freelancers e prestadores de serviço que reforcem essa troca tão importante para o que somos, ampliando a diversidade das nossas relações humanas e, consequentemente, o nosso trabalho.

Encerrando esse ponto, algo que funciona muito bem aqui é a nossa forma de encarar cada projeto com uma perspectiva personalizada. A partir do momento em que uma nova demanda chega, nós começamos a criar blocos que vão se montando até que o trabalho seja entregue. Na Substrato., nada é engessado (processo, criação, entrega), e isso só é possível graças aos elementos humanos – que se comunicam e acreditam que é possível melhorar a forma como o audiovisual é feito.

Deu pra ver que, no fim das contas, gostamos de trocar experiências e vivências enquanto cuidamos do bem-estar de quem trabalha com a gente e isso faz toda a diferença pra nossa equipe, pra nós, para os clientes e também para o resultado do que a gente faz.